Complicações na sala de recuperação pós-anestésica: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201800030008Palavras-chave:
Complicações Pós-Operatórias, Período de Recuperação da Anestesia, Sala de recuperação, Enfermagem Pós-Anestésica, Cuidados de EnfermagemResumo
Objetivo: Analisar a produção do conhecimento sobre as complicações pós-operatórias e as intervenções de enfermagem na Sala de Recuperação
Pós-Anestésica (SRPA). Método: Revisão integrativa, mediante consulta às bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Dados da Enfermagem
(BDENF) e United States National Library of Medicine (NLM) and National Institutes of Health (PubMed) no período de 2006 a 2016. Resultados: A amostra
resultou em 30 artigos. As complicações cirúrgicas mais prevalentes foram dor, náuseas, hipotermia, retenção urinária, dessaturação e hipertensão. As intervenções
de enfermagem foram citadas em dois estudos, expressas por administração de medicamentos, oxigenioterapia, instalação de manta térmica, observação,
monitoramento de sinais vitais e realização de curativos. Conclusão: Esta revisão demonstrou que há necessidade de estudos com evidências científicas
sobre a temática e maior enfoque nas intervenções de enfermagem (Nursing Intervention Classification), diante das complicações pós-operatórias.
Referências
REFERÊNCIAS
A ssociação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Diretrizes de práticas
em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para a
saúde. 7ª ed. São Paulo: SOBECC; 2017. p.439-46.
Possari JF. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão.
ª ed. São Paulo: Iátria; 2011. p.149-83.
Popov S, Peniche G. As intervenções do enfermeiro e as
complicações em sala de recuperação pós-anestésica. Rev
Esc Enferm USP. 2009;43(4):953-61. http://dx.doi.org/10.1590/
S0080-62342009000400030
Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como
fazer. Einstein. 2010;8(1):102-6.
U rsi ES, Galvão CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório:
revisão integrativa da literatura. Rev Latino-am Enferm. 2006;14(1):124-
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692006000100017
Center for Evidence-Based Medicine. Oxford Center for Evidence-Based
Medicine: levels of evidence (March 2009) [Internet]. Oxford: 2009
[citado 20 out. 2016]. Disponível em: https://www.cebm.net/2009/06/
oxford-centre-evidence-based-medicine-levels-evidence-march-2009/
Biazon J, Peniche ACG. Estudo retrospectivo das complicações pósoperatórias
em cirurgia primária de lábio e palato. Rev Esc Enferm
USP [Internet]. 2008 [citado 22 out. 2016];42(3):519-25. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342008000300015
Ribeiro FA, Carvalho R. Ocorrência de dor no período pós-operatório imediato de
crianças submetidas à amigdalectomia. Rev Dor [Internet]. 2010 [citado 22 out.
;11(1):50-4. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1806-0013/2010/
v11n1/a1499.pdf http://dx.doi.org/10.1590/S1806-00132012000300019
Hernández JAF, Hernández AG, Rodríguez DL. Síndrome de
Kounissecundario a reacción alérgica a metamizol. Rev Esp Anestesiol
Reanim [Internet]. 2012 [citado 22 out. 2016];59(4):217-19. Disponível
em: https://dx.doi.org/10.1016/j.redar.2012.02.012
Xará D, Santos A, Abelha F. Acontecimientos adversos respiratorios
en la unidad de cuidados postanestésicos. Arch Bronconeumol
[Internet]. 2015 [citado 16 out. 2016];51(2):69-75. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.arbres.2014.04.016
A mante LN, Slomochenski LA , Teixeira MGPN, Bertoncello KCG.
Ocorrência de Hipotermia não planejada em sala de recuperação
anestésica. UNOPAR Cient Ciênc Biol Saúde. 2012;14(4):211-5. http://
dx.doi.org/10.17921/2447-8938.2012v14n4p%25p
Hansen BS, Soreide E, Warland AM, Nilsen OB. Risk factors of postoperative
urinary retention in hospitalised patients. Acta Anaesthesiol
Scand [Internet]. 2011 [citado 4 out. 2016];55(5):545-8. Disponível
em: https://dx.doi.org/10.1111/j.1399-6576.2011.02416.x
Nunes FC, Matos SS, De Mattia AL . Análise das complicações em
pacientes no período de recuperação anestésica. Rev SOBECC.
;19(3):129-35.
Feliciano T, Montero J, McCarthy M, Priester M. A retrospective,
descriptive, exploratory study evaluating incidence of postoperative
urinary retention after spinal anesthesia and its effect on PACU discharge.
J Perianesth Nurs [Internet]. 2008 [citado em 4 out. 2014];23(6):394-
Disponível em: https://dx.doi.org/10.1016/j.jopan.2008.09.006
Costalino LA . A enfermagem e a dor do paciente na sala de recuperação
pós-anestésica: formas de identificação e condutas interventivas.
Salusvita. 2015;34(2):231-50.
Siddiqui N, Arzola C, Teresi J, Fox G, Guerina L, Friedman Z. Predictors of
desaturation in the postoperative anesthesia 4 care unit: an observational
study. J Clin Anesth [Internet]. 2013 [citado 4 out. 2016];25(8):612-7.
Disponível em: https://dx.doi.org/10.1016/j.jclinane.2013.04.018
De Mattia AL , Maria LF, Silva SS, De Oliveira TC. Diagnósticos de
enfermagem nas complicações em sala de recuperação anestésica.
Enfermería Global. 2010;18(1):1-11.
Zappelini CE, Sakae TM, Bianchini N, Brum SPB. Avaliação de
hipotermia na sala de recuperação pós-anestésica em pacientes
submetidos a cirurgias abdominais com duração maior de duas
horas. Arq Catarin Med. 2008;37(2):25-31.
Ramos JA, Brull SJ. Convulsões não epilépticas psicogênicas em sala
de recuperação pós-anestésica. Rev Bras Anestesiol. 2016;66(4):426-
http://dx.doi.org/10.1016/j.bjane.2013.10.005
McLeod L, Southerland K, Bond JA. Clinical audit of postoperative
urinary retention in the postanesthesia care unit. J Perianesth Nurs
[Internet]. 2013 [citado 28 out. 2016];28(4):210-6. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.jopan.2012.10.006
Radtke FM, Franck M, Schneider M, Luetz A, Seeling M, Heinz A, et
al. Comparison of three scores to screen for delirium in the recovery
room. Brit J Anaesth [Internet]. 2008 [citado 28 out. 2016];101(3):338-
Disponível em: https://dx.doi.org/10.1093/bja/aen193
Daley K, Huff S. Incidence of arrhythmias in asa i patients in the phase
IPACU. J Perianesth Nurs. 2010 [citado 28 out. 2016];25(5):281-5.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.jopan.2010.05.013
Xará D, Silva A, Mendonça J, Abelha F. Inadequate emergence after anesthesia:
emergence delirium and hypoactive emergence in the postanesthesia
care unit. J Clin Anesth [Internet]. 2013 [citado 28 out. 2016];25(6):439-46.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.jclinane.2013.02.011
A bdulatif M, Ahmed A, Mukhtar A, Badawy S. The effect of magnesium
sulphate infusion on the incidence and severity of emergence agitation in
children undergoing adenotonsillectomy using sevoflurane anaesthesia.
Anaesthesia [Internet]. 2013 [citado 28 out. 2016];68(10):1045-52.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1111/anae.12380
Winter A, Steurer MP, Dullenkopf A. Postoperative delirium assessed by
post anesthesia care unit staff utilizing the Nursing Delirium Screening
Scale: a prospective observational study of 1000 patients in a single Swiss
institution. BMC Anesthesiol [Internet]. 2015 [citado 22 out. 2016];15:184-
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1186/s12871-015-0168-8
Mendonça J, Pereira H, Xará D, Santos A, Abelha FJ. Doentes obesos:
complicações respiratórias na unidade pós-anestésica. Rev Port
Pneumol [Internet]. 2014 [citado 22 out. 2016];20(1):12-9. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.1016/j.rppneu.2013.04.002
Kim HC, Kim E, Jeon YT, Hwang JW, Lim YJ, Seo JH, et al. Postanaesthetic
emergence agitation in adult patients after general anaesthesia for urological
surgery. J Int Med Res [Internet]. 2015 [citado 22 out. 2016];43(2):226-
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1177/0300060514562489
Card E, Tomes C, Lee C, Wood J, Nelson D, Graves A, et al. Emergence
from general anaesthesia and evolution of delirium signs in the postanaesthesia
care unit. Brit J Anaesth [Internet]. 2015 [citado 22 out.
;115(3):411-7. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1093/bja/aeu442
Tennant I, Augier R, Crawford-Sykes A, Ferron-Boothe D, Meeks-Aitken
N, Jones K, et al. Complicações pós-operatórias menores relacionadas à
anestesia em pacientes de cirurgias eletivas ginecológicas e ortopédicas
em um Hospital Universitário de Kingston, Jamaica. Rev Bras Anestesiol.
;62(2):193-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942012000200005
Mei W, Seeling M, Franck M, Radtke F, Brantner B, Wernecke KD,
et al. Independent risk factors for postoperative pain in need of
intervention early after awakening from general anaesthesia. Eur J
Pain [Internet]. 2010 [citado 22 out. 2016];14(2):149.e1-7. Disponível
em: https://doi.org/10.1016/j.ejpain.2009.03.009
Patti CAM, Vieira JE, Benseñor FEM. Incidência e profilaxia de
náuseas e vômitos na recuperação pós-anestésica de um hospitalescola
terciário. Rev Bras Anestesiol. 2008;58(5):462-9. http://dx.doi.
org/10.1590/S0034-70942008000500004
Mago AJD, Helayel PE, Bianchini E, Kozuki H, Oliveira Filho GR. Prevalência
e fatores preditivos de retenção urinária diagnosticada por ultrassonografia
no período pós-anestésico imediato. Rev Bras Anestesiol. 2010;60(4):387-
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942010000400005
Mendoza IYQ, Peniche ACG. Factores de riesgo para complicaciones
en el periodo de recuperación post anestésica en el paciente anciano.
Invest Educ Enferm [Internet]. 2010 [citado 30 out. 2016];28(3):355-
Disponível em: http://aprendeenlinea.udea.edu.co/revistas/index.
php/iee/article/view/7603/7037
De Mattia AL, Barbosa MH, Rocha ADM, Farias HL, Santos CA,
Santos DM. Hipotermia em pacientes no período perioperatório.
Rev Esc Enferm USP. 2012;46(1):60-6. http://dx.doi.org/10.1590/
S0080-62342012000100008
Burke CN, Voepel-Lewis T, Hadden S, DeGrandis M, Skotcher S,
D’Agostino R, et al. Parental presence on emergence: effect on
postanesthesia agitation and parent satisfaction. J Perianesth Nurs
[Internet]. 2009 [citado 22 out. 2016];24(4):216-21. Disponível em:
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista SOBECC, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY 4.0), aceitando assim os termos e condições desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).
Os autores concedem à Revista SOBECC o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista SOBECC. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na Revista SOBECC, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença CC BY 4.0, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.