Pacientes de cuidados intensivos em leito de retaguarda na recuperação pós-anestésica

Autores

  • Priscilla Nascimento Enfermeira. Discente do Curso de Pós-Graduação de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização da Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein (FEHIAE ).
  • Dulcilene Pereira Jardim Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Docente do curso de Pós-Graduação de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização da FEHIAE .

Palavras-chave:

Período de recuperação da anestesia. Sala de recuperação. Enfermagem de centro cirúrgico. Terapia Intensiva. Tempo de Permanência.

Resumo

Objetivo: Identificar o tempo de permanência e as principais dificuldades na assistência de enfermagem a pacientes graves em leito de retaguarda na Recuperação Pós-Anestésica. Método: Trata-se de um relato de experiência da pesquisadora enquanto enfermeira da Recuperação Pós-Anestésica de um hospital universitário na zona sul da cidade de São Paulo. Resultados: Em 12 meses, foram admitidos 8.395 pacientes, sendo que 129 eram pacientes graves que permaneceram em leito de retaguarda em média por 41,4 horas aguardando liberação de leitos na unidade de terapia intensiva. As dificuldades na assistência se referem à admissão, diluição e instalação de drogas em bombas de infusão, mudança de decúbito, banho no leito, administração de dieta, curativos, sondagens, e transporte para exames. Conclusão: Ressalta-se a necessidade da utilização adequada do setor para a recuperação pós-operatória dos pacientes, e que a presença de pacientes graves em leito de retaguarda requer adequação do quadro de profissionais em número especificidade.

Referências

Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Práticas Recomendadas. 6ª ed. São Paulo (SP): Manole; 2013.

Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL , Cheever KH. Brunner & Suddarth, Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2009.

Souza TFM, Jardim DP. Assistência de enfermagem em leitos de retaguarda na recuperação pós-anestésica. Revista SOBECC. 2011;16(2):43-9.

A lmeida DR, Jardim DP. Dificuldades da assistência de enfermagem ao paciente pediátrico no pós-operatório imediato. Revista SOBECC. 2012;17(1):20-6.

Polit DF, Beck CT. Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7ª ed. Porto Alegre (RS): Artmed; 2011.

Brevidelli MM , De Domenico EBL. TCC - Trabalho de conclusão de curso: guia prático para docentes e alunos da área da saúde. 4ª ed. São Paulo (SP): Iátria; 2010.

[No authors listed]. Guidelines for intensive care unit admission, discharge, and triage. Task Force of the American College of Critical Care Medicine, Society of Critical Care Medicine. Crit Care Med. 1999;27(3):633-8.

Popov DCS, Peniche ACG. As intervenções do enfermeiro e as complicações em sala de recuperação pós-anestésicas. Rev Esc Enferm USP. 2009;43(4):953-61.

Castro FSF, Peniche ACG, Mendoza IYQ, Couto AT . Temperatura corporal, Índice Aldrete e Kroulik e alta do paciente da Unidade de Recuperação Pós-Anestésica. Rev Esc Enferm USP. 2012;46(4):872-6.

Williams TA , Dobb GJ, Finn JC, Webb AS. Long-term survival from intensive care: a review. Intensive Care Med. 2005;31(10):1306-15.

M ortiz RD, Schwingel RF, Machado FO. Critérios prognósticos de pacientes graves: comparação entre a percepção dos médicos e o índice APACHE II . Rev Bras Ter Intensiva. 2005;17(3):176-80.

Castellões TM FW, Silva LD . Guia de cuidados de enfermagem na prevenção da extubação acidental. Rev Bras Enferm. 2007;60(1):106-9.

Souza P, Scatolin BE, Ferreira DLM , Croti UA . Relação da equipe de enfermagem com a criança e a família em pósoperatório imediato de cardiopatias congênitas. Arq Ciênc Saúde. 2008;15(4):163-9.

Pimenta EAG , Collet N. Dimensão cuidadora da enfermagem e da família na assistência à criança hospitalizada: concepções da enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2009;43(3):622-9.

Publicado

2015-03-30

Como Citar

Nascimento, P., & Jardim, D. P. (2015). Pacientes de cuidados intensivos em leito de retaguarda na recuperação pós-anestésica. Revista SOBECC, 20(1), 38–44. Recuperado de https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/78

Edição

Seção

Relatos de Experiência