Revista SOBECC
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<p>A <strong>Revista SOBECC</strong> é uma publicação acadêmica de acesso aberto editada pela <a href="http://sobecc.org.br/">Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização</a> (SOBECC). A revista utiliza o sistema de avaliação duplo-cego (<em>double-blind</em>) para avaliar e publicar artigos científicos (originais e de revisão) e relatos de experiência do campo de Enfermagem Cirúrgica e temas correlatos. Clique <strong><a href="https://revista.sobecc.org.br/sobecc/focoescopo">aqui</a></strong> para saber mais sobre o foco e escopo da revista.</p> <p>A <strong>Revista SOBECC</strong> está atualmente avaliada como Qualis CAPES B1 (2017-2022). <strong>e-ISSN</strong>: 2358-2871.</p>Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC)pt-BRRevista SOBECC1414-4425<p>Ao publicar na <strong>Revista SOBECC</strong>, os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional <strong><em>Creative Commons</em> Atribuição (</strong><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><strong>CC BY 4.0</strong></a><strong>)</strong>, aceitando assim os <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode"><strong>termos e condições</strong></a> desta licença. A licença CC BY 4.0 permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do artigo publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito aos criadores do trabalho (autores do artigo).</p> <p>Os autores concedem à <strong>Revista SOBECC</strong> o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma <u>licença de direitos não exclusivos</u> para utilizar o trabalho das seguintes formas: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes e/ou o trabalho na sua totalidade visando promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.</p> <p>Com esta licença, os autores podem assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na <strong>Revista SOBECC</strong>. Os autores são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na <strong>Revista SOBECC</strong>, visto que isso pode aumentar a visibilidade e o impacto do trabalho.</p> <p>Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/"><strong>CC BY 4.0</strong></a>, a qual estará visível na página de resumo e no PDF do artigo com o respectivo link para os termos da licença.</p>Perfil das infecções de sítio cirúrgico em pacientes oncológicos submetidos a cirurgias abdominais convencionais
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/932
<p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o perfil de casos de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) em pacientes cirúrgicos oncológicos submetidos a cirurgias abdominais convencionais eletivas.<strong> Métodos: </strong>Coorte retrospectiva que analisou cirurgias abdominais convencionais eletivas no período de 2020 a 2021. A identificação dos casos de ISC ocorreu segundo os critérios do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. <strong>Resultados: </strong>Foram analisados 100 procedimentos cirúrgicos, e identificados 19 casos de ISC, sendo a maioria infecção de órgão e espaço. O perfil dos pacientes acometidos por ISC foi de indivíduos do sexo masculino, com comorbidades (ASA 3), tabagistas e com neoplasia espleno-pancreática ou hepática. Os fatores de risco associados à ISC foram a duração do procedimento (p=0,015) e a reabordagem cirúrgica (p<0,001). O microrganismo mais frequentemente foi <em>Enterococcus faecalis,</em> seguido por Gram-negativos. O antibiótico mais usado no tratamento foi ceftriaxona. <strong>Conclusão:</strong> O perfil dos pacientes esteve atrelado à presença de comorbidades, diagnóstico de neoplasia espleno-pancreática, maior duração do procedimento anestésico-cirúrgico e reabordagem cirúrgica. A maior parte dos casos foi classificada como infecção de órgão e espaço, associadas ao <em>Enterococcus faecalis</em> e tratadas com ceftriaxona.</p>Leticia Campos Guarnieri Ana Luiza Garbin DiasFernanda Ribeiro Silva de LyraJuliana Rizzo GnattaVanessa de Brito Poveda
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2025-04-142025-04-143010.5327/Z1414-4425202529932Complicações pós-operatórias entre pacientes submetidos à gastroplastia videolaparoscópica e à robô-assistida
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1011
<p><strong>Objetivo:</strong> Comparar a ocorrência de complicações pós-operatórias entre pacientes submetidos à gastroplastia pelas vias robô-assistida e pela via videolaparoscópica (VLP). <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo caso-controle. Incluíram-se os prontuários eletrônicos de pacientes adultos submetidos à gastroplastia robô-assistida (grupo casos) e VLP (grupo controle), após consentimento eletrônico. Foram excluídos os prontuários de pacientes em que houve conversão da técnica cirúrgica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sede da pesquisa. <strong>Resultados:</strong> Foram analisados 135 prontuários. O tempo anestésico médio foi de 3h49 entre casos, em comparação a 2h10 entre os controles (p<0,001), o tempo cirúrgico médio foi de 3h entre casos e 1h37 entre controles (p<0,001). O tempo médio de permanência na sala de recuperação anestésica foi de 1h10 entre casos, em comparação a 1h07 entre controles (p=0,013.) A ocorrência de complicações pós-operatórias foi semelhante nos grupos de estudo e as mais frequentes foram: dor (82; 60,7%), náuseas (38; 28,1%) e vômito (15; 11,1%). <strong>Conclusão:</strong> As complicações pós-operatórias avaliadas foram semelhantes entre os grupos. Pacientes submetidos à gastroplastia VLP apresentaram tempo anestésico-cirúrgico significativamente menores do que aqueles submetidos às cirurgias robô-assistidas.</p>Ramon Antonio OliveiraBeatriz CastroAlda Graciele Claudio dos Santos AlmeidaVanessa de Brito Poveda
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2025-06-082025-06-083010.5327/Z1414-44252025301011Perspectiva da equipe cirúrgica acerca da cultura de segurança do paciente em centro cirúrgico
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1027
<p>Objetivo: Avaliar a cultura de segurança no contexto cirúrgico e identificar,</p> <p>com a equipe, informações que subsidiem o desenvolvimento de estratégias para promoção e fortalecimento de práticas seguras no ambiente cirúrgico. Métodos: Trata-se de estudo quantitativo, descritivo, desenvolvido com profissionais do centro cirúrgico de um hospital filantrópico localizado na Região Sul do Brasil. Os dados foram coletados entre maio e setembro de 2022, por meio da aplicação do questionário <em>Hospital Survey on Patient Safety Culture</em>. Para a análise dos dados, foram utilizados testes estatísticos. Resultados: Participaram do estudo 89 profissionais, dos quais 44,9% pertenciam à equipe de enfermagem e 46,1% à equipe médica. A nota geral atribuída à segurança do paciente foi considerada “muito boa”, com índice de 60,6%. As dimensões “aprendizado organizacional” e “apoio da gestão hospitalar para a segurança do paciente” apresentaram as melhores médias (3,73). As dimensões “frequência de eventos comunicados”, “trabalho em equipe” e “resposta</p> <p>não punitiva aos erros” registraram os menores desempenhos. Conclusão: Os resultados evidenciaram a necessidade de desenvolvimento de estratégias para o fortalecimento da equipe multiprofissional, com ênfase na promoção da cultura de segurança, de forma a fortalecer um ambiente cirúrgico seguro.</p>Letícia Marie SakaiNeide da Silva KnihsPatricia TrevisoAline Lima Pestana MagalhãesAriadne Matzembacher da SilvaDaniela Couto Carvalho BarraKeyla Cristiane do Nascimento
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2025-08-192025-08-193010.5327/Z1414-44251027Risco de lesão por pressão decorrente do posicionamento cirúrgico em adultos e idosos
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1032
<p><strong>Objetivo: </strong>Comparar o risco de pacientes adultos e idosos submetidos a cirurgias eletivas desenvolverem lesões por pressão decorrentes do posicionamento cirúrgico. <strong>Métodos: </strong>Estudo transversal, comparativo, prospectivo, com abordagem quantitativa e amostra não probabilística intencional, composta por indivíduos submetidos a cirurgias eletivas em um hospital terciário. A coleta de dados foi realizada no período pré-operatório imediato e intraoperatório. Para análise estatística, foi realizado o teste χ<sup>2</sup>, o teste <em>t </em>de Student e regressão logística univariada, considerando-se p<0,05 como nível de significância. <strong>Resultados: </strong>O escore médio da escala de avaliação de risco para o desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico entre os 143 participantes foi de 16,08 nos adultos e 18,62 nos idosos (p=0,0003); 11,69% dos adultos e 34,85% dos idosos (p=0,0009) apresentaram alto risco para lesões por pressão. Para cada ano adicional na idade dos idosos, a chance de apresentar um escore de classificação de alto risco para o desenvolvimento de LP aumenta em 1,035 vezes (p=0,0215). <strong>Conclusão: </strong>Os idosos apresentam maior risco de desenvolver lesões por pressão resultantes do posicionamento cirúrgico quando comparados aos adultos.</p> <p> </p>Laura Maria DonofreRhavenna Thais Silva OliveiraKarime Rodrigues Emilio de OliveiraSilvia Helena Salvador RamosCarolina da Silva FerreiraMarla Andréia Garcia de Ávila
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2025-06-172025-06-173010.5327/Z1414-44251032Secagem de endoscópios e sua implicação na contaminação microbiana: quão seguro é o uso?
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1053
<p><strong>Objective:</strong> To evaluate the drying practices employed in endoscopy facilities and determine the occurrence of microbiological growth in ready-to-use equipment. <strong>Methods:</strong> This is a cross-sectional study with the evaluation of the drying step of endoscopes in eight services of gastrointestinal endoscopy. The processing of 22 gastrointestinal endoscopes was monitored, and a microbiological evaluation was carried out in 60 endoscope channels after high-level disinfection and subsequent storage. <strong>Results:</strong> External drying was not carried out in 50.0% (11/22) of equipment after cleaning, and 27.2% (6/22) did not undergo internal drying of the channels. Contamination was detected in 21.9% (7/32) of the samples of stored endoscope channels, with microbial loads ranging from 2.0x10<sup>1</sup> to 2.5x10<sup>5 </sup>CFU/mL. Furthermore, we identified microbial growth in 32.1% (9/28) of the channels after high-level disinfection, with microbial loads ranging from <10<sup>1 </sup>to a maximum of 1.3x10<sup>3 </sup>CFU/mL. <em>Pseudomonas sp. </em>accounted for 50.0% (6/12) of isolated microorganisms found in endoscope channels. <strong>Conclusion:</strong> The presence of infectious agents associated with inadequate practices, especially during the drying step, evidently contributes to the maintenance of microbial contamination in endoscopes, posing risks to subsequent patients.</p>Rosilaine Aparecida da Silva MadureiraNaiara Bussolotti GarciaAdriana Cristina de Oliveira
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2025-08-052025-08-053010.5327/Z1414-44251053Catástrofe climática no Rio Grande do Sul: impacto nos Centros de Materiais e Esterilização
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1020
<p><strong>Objetivo: </strong>Relatar a experiência vivenciada por enfermeiras em Centros de Materiais e Esterilização em três hospitais de grande porte do Rio Grande do Sul durante a catástrofe climática. <strong>Método:</strong> Relato de experiência de enfermeiras atuantes nos Centros de Materiais e Esterilização acerca de medidas de contingência para o funcionamento de três Centros de Materiais e Esterilização Classe II, denominados como instituições A, B e C, do Sul do Brasil, durante uma catástrofe climática. <strong>Resultados: </strong>As três instituições adotaram medidas de contingência para amenizar impactos do desastre climático. As atividades das instituições hospitalares permaneceram restritas, com fechamento temporário de uma delas. Utilizou-se geradores de energia, terceirização do abastecimento de água e do Processamento de Produtos para a Saúde (PPS). Para assegurar o bem-estar dos colaboradores, adotou-se jornadas de trabalho diferenciadas e oferta de transporte. Todas as instituições mapearam seus colaboradores realizando ações de solidariedade<strong>.</strong> <strong>Conclusão:</strong> Observou-se semelhanças e diferenças nas formas de gerenciar três Centros de Materiais e Esterilização sob os efeitos deletérios causados pela catástrofe climática. Evidenciou-se que as três instituições compartilharam um compromisso do cuidado humanizado com o pessoal e a segurança, mantendo padrões rigorosos de controle para garantir a excelência no atendimento.</p>Patricia ConzattiSílvia Viviane RodriguesFrancine Ullrich Carrazzoni dos ReisStefani Rodrigues Caloni OliveiraSophia Costa de AlmeidaRita Catalina Aquino Caregnato
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2025-03-282025-03-283010.5327/Z1414-44252025291020Implantação do Neonpass OR para comunicação digital e automação de processos no centro cirúrgico
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1041
<p><strong>Objetivo:</strong> Relatar o processo de implantação de uma solução digital para comunicação entre a sala de cirurgia e as áreas de apoio, integrada à automatização do processo de giro de sala. <strong>Método:</strong> Relato de experiência sobre a implementação da solução digital Neonpass OR® em um hospital privado e filantrópico de São Paulo, conduzido em duas fases: (1) implantação, realizada em 12 de agosto de 2024, e (2) acompanhamento até 30 de novembro de 2024. <strong>Resultados:</strong> A solução foi utilizada em 25 salas cirúrgicas, totalizando 74.088 acionamentos, com a participação de profissionais da enfermagem, radiologia, higiene, hemoterapia, engenharia clínica e farmácia. As solicitações mais frequentes foram direcionadas à farmácia (24,3%), engenharia clínica (17,5%) e enfermeira de sala (15,4%), com tempo mediano de atendimento de 15 minutos. <strong>Conclusão:</strong> A experiência com a implantação do Neonpass OR® demonstrou potencial para qualificar a comunicação entre o centro cirúrgico e as áreas de apoio, além de favorecer a reorganização dos fluxos relacionados ao giro de sala, com percepções positivas por parte das equipes envolvidas.</p>Leticia Costa RinaldiNatalia Barbosa Ferreira de MouraCristina Silva Sousa
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2025-07-252025-07-253010.5327/Z1414-44251041Inteligência artificial: potencialidades e desafios para a enfermagem perioperatória
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1038
Rachel de CarvalhoWanessa Alves Federico
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2025-04-092025-04-093010.5327/Z1414-44252025301038Papel da enfermagem perioperatória na saúde global
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1051
Cassiane Santana Lemos
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2025-04-072025-04-073010.5327/Z1414-4425202431051Por uma cultura de paz no centro cirúrgico: a comunicação não violenta como aliada do cuidado seguro
https://sobecc.emnuvens.com.br/sobecc/article/view/1067
Liliane de Lourdes Teixeira Silva
Copyright (c) 2025 Liliane de Lourdes Teixeira Silva
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-09-182025-09-183010.5327/Z1414-44251067