Implantação e funcionamento de sala híbrida em hospital privado de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600020006Palavras-chave:
Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos. Período intraoperatório. Salas cirúrgicas. Tecnologia de alto custo.Resumo
Objetivo: Relatar a experiência da implantação de sala operatória híbrida e identificar sua demanda de funcionamento em hospital privado de São Paulo. Método: Estudo retrospectivo, com relato de experiência. Para coleta foram utilizadas informações do banco de dados do centro cirúrgico, registradas em instrumento (caracterização da amostra, informações sobre a cirurgia e utilização da sala híbrida). Resultados: 166 pacientes foram atendidos em 15 meses; a maioria do sexo masculino (109; 65,7%), faixa etária de 71 a 80 anos (42; 25,3%), com diagnóstico de estenose aórtica (25,9%), nas especialidades cardiologia (70,7%) e vascular (16,5%). Os recursos mais utilizados foram: ArtisZeego®, arco C, circulação extracorpórea, equipamentos audiovisuais, softwares, ultrassonografia, ecocardiograma e Robô Da Vinci®. Conclusão: A implantação da sala híbrida é um conceito inovador, com integração de equipes e utilização de recursos de nova geração. A equipe deve estar em constante aprendizado, pois dificuldades na formação dos profissionais e alto custo têm limitado esses procedimentos a poucos centros do mundo.
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