Tenho sede! Vivência do paciente cirúrgico no período perioperatório.

Autores

  • Larissa Cristina Jacovenco Rosa da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Patricia Aroni Universidade Estadual de Londrina
  • Lígia Fahl Fonseca Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600020003

Palavras-chave:

Sede. Assistência perioperatória. Enfermagem perioperatória. Cuidados de enfermagem.

Resumo

Objetivo: Desvelar a vivência do paciente cirúrgico no pós-operatório imediato em relação à sede, na perspectiva da Teoria de Manejo de Sintomas. Método: Estudo qualitativo desenvolvido com 14 pacientes em hospital universitário de grande porte no Sul do Brasil. Para análise dos discursos, utilizou-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Emergiram quatro categorias: o corpo manifestando a sede, sentimentos vivenciados, utilizando mecanismos de enfrentamento e percebendo as estratégias de manejo da sede. Os sinais desse sintoma são angustiantes e extremamente estressores para quem os vivencia e a equipe multiprofissional envolvida não o valoriza. Conclusão: Sob a perspectiva da Teoria de Manejo de Sintomas, a sede, pela multivariedade do sintoma, é percebida e experienciada por meio de repercussões físicas e emocionais, refletindo sentimentos como angústia, medo e impotência diante do sintoma. 

Biografia do Autor

Larissa Cristina Jacovenco Rosa da Silva, Universidade Estadual de Londrina

Enfermeira. Especialisata em Enfermagem Perioperatória.

Patricia Aroni, Universidade Estadual de Londrina

Professora do departamento de Enfermagem da Universidade Estadual e Londrina.

Lígia Fahl Fonseca, Universidade Estadual de Londrina

Professora do departamento de Enfermagem da Universidade Estadual e Londrina.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

Silva, L. C. J. R. da, Aroni, P., & Fonseca, L. F. (2016). Tenho sede! Vivência do paciente cirúrgico no período perioperatório. Revista SOBECC, 21(2), 75–81. https://doi.org/10.5327/Z1414-4425201600020003

Edição

Seção

Artigos Originais